terça-feira, 1 de novembro de 2011

O que não se explica

"Seu humor é contagiante..."
E assim começou a história...

Um riso...
Outro mais...
Fez-se a cena...
A chuva cismava em obstacular o fato...
Mas havia a teimosia como trama psicológico
de um narrador-personagem...

Uma vontade na surdina...
Um por que não em uma inconsciente (ou talvez perceptível?) curiosidade...
Um fim de semana sob nuvens como enredo...

Da ficção virou fato possível... conto real...
Não se definiam protagonistas...
Era uma história de coadjuvantes...
O cenário - perfeito - era pura poesia
E outros romances mais...

O encontro deu-se assim em um acaso planejado
em alguma mente poeta (brincando de fazer rima com possibilidades)...
revestido de metáforas e a figurada ideia do que um fazia do outro...

Depois as palavras derramaram-se das páginas em muito olhares
e risos
e risos
e ainda risos...
Cumpriu-se a intencionalidade inicial...
Um texto sem conflitos...
Sem direito a momentos de tensão...
Frágil no começo...
Intenso a cada novo parágrafo...

Agora escreve-se a história...
Na calma do que há de vir...
Ainda sem final feliz...
Mas cheia de promessas...
pouco sono...
muito riso...
música...
encantamentos...
E momentos inexplicavelmente felizes...