Explicar pra quê?
Tem fato que não pede explicação... é honesto por si mesmo... passível de nunca mais... de para sempre... impreciso... e de uma ternura... assim meio sem entendimento...
A inquietude que causa não precisa detalhamento... vem de dentro... de algo anterior... não se sabe de onde... e... brotou na alma... puro... fez-se sentimento... quase sem querer... sem pedir resposta... nem ao menos deixar dúvidas...
É encantamento... precisa de sentido? Pra que fazer de tudo ciência... magia é só magia...
E são noites perfeitas... de hora marcada... de olhos e cabelos... de bocas e sorrisos... de mais e mais você... os objetos desse fato... script de um romance que ainda não se sabe... de todo futuro pretendido... do pouco que ainda se tem...
Então vem o possível rondando de novo meus dias... perdendo deles a rotina... fazendo-se começo do começo...
Depois termina com tantos afagos quanto se pode desejar... faz-se de novo querência... de novo e de novo vontade...
E a calada da noite traz-me vc da brisa de um lugar distante que nem sei ainda... arrebatador... bjbjbjbj.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Em fim
Nem todo o fim carrega em si a tragicidade que se espera...
Fins são possibilidades... abrem-me para novas circunstâncias...conduzem-me a novos começos...
Encarar o fim como perda é não perceber que o caminho a ser trilhado depende dos meus passos e que parar é uma opção exclusivamente pessoal...
Dizer também que gosto de fins seria cruel... porque, por mais que seja esperado, o fim tem ares de derrota... mas é excitante sabê-lo gerador de outras revoluções... necessárias...vitais...
Amanhece em minha vida um novo entardecer... hora de partir... de encarar de frente o fim que insiste em fazer-se momento...
Fecho a porta... o fim não permite talvez... à minha frente está o meu começo... sempre...
Porque eu sou o começo... o começo... o começo...
Fins são possibilidades... abrem-me para novas circunstâncias...conduzem-me a novos começos...
Encarar o fim como perda é não perceber que o caminho a ser trilhado depende dos meus passos e que parar é uma opção exclusivamente pessoal...
Dizer também que gosto de fins seria cruel... porque, por mais que seja esperado, o fim tem ares de derrota... mas é excitante sabê-lo gerador de outras revoluções... necessárias...vitais...
Amanhece em minha vida um novo entardecer... hora de partir... de encarar de frente o fim que insiste em fazer-se momento...
Fecho a porta... o fim não permite talvez... à minha frente está o meu começo... sempre...
Porque eu sou o começo... o começo... o começo...
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