terça-feira, 13 de setembro de 2011

Nunca mais é para sempre...


Nunca tinha tido noção exata da força dessa expressão... cruel... carrasca...

E de repente, assim, de um momento previamente improvável, encontro-me em um nunca mais...

Nunca... o que é um nunca? É o infinito do tempo, como se o passado se tornasse pó e você o cancelasse da sua história... E nuncas se confundem com sempres... o desejo eterno da ausência...

Mas e o mais? Mais tempo... Mais sonhos... Mais tudo... Mais de... Por que não mais? Por que nunca, se quero somente mais?

Neste agosto, mês sem fim, encontro-me perdida... sem depois... sem antes...

Nunca no tempo eterno...
Mais no sabor ausente...
Mas soa-me na alma... Nunca mais!